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Somos uma empresa de Consultoria com forte Cultura de Qualidade inteiramente voltada ao cliente, desenvolvendo trabalhos na área de Recursos Humanos, Qualidade e Treinamento .

Nossa empresa, há mais de 18 anos no mercado e desde 1999 em sede própria , atua no suporte a empresas de pequeno, médio e grande portes, parceiras na busca do equilíbrio entre valorização humana e produtividade .




terça-feira, 14 de setembro de 2010

Comprometimento: diferencial ou função?

Comprometimento: diferencial ou função?



É cada vez mais difícil distinguirmos em uma empresa hoje em dia qual a diferença entre um profissional comprometido e aquele que exerce apenas sua função. Visitei um cliente há algumas semanas atrás que estava tendo problemas com sua equipe: cada um fazia apenas o que estava previsto em sua rotina, e nada além disso. Isso incluía fugir dos imprevistos que apareciam na empresa, rejeição a todo e qualquer feedback, e o famoso discurso “não é da minha área, não sou a pessoa responsável”. O que prevalecia era a lei do mínimo esforço. Tudo estava muito bom, com as mesmas tarefas diárias, nenhuma mudança ou risco.
Muitas vezes esta epidemia atinge até mesmo o gestor, que não se percebe envolvido neste clima de desânimo e falta de iniciativa. Nestes casos, o grande problema é a equipe que não se enxerga no meio desta tempestade e continuam levando seu dia-a-dia na empresa de forma rotineira e sem inovação. Fica fácil entender o mecanismo deste furacão: ninguém é estimulado a pensar fora da caixa, e os novos colaboradores são podados pelos colegas. Mas como ser criativo em um ambiente acinzentado e que aparentemente não há como se destacar?
Em uma das visitas a esta empresa, conversei com um estagiário recém chegado na companhia, e falamos sobre sua visão sobre a situação. Da maneira mais natural possível, o rapaz de no máximo 20 anos, fala: “Ué, mas é exatamente nestas situações que nós temos que nos destacar! Cada idéia nova aqui dentro tem o peso e a magnitude de um leão, e se eu for perspicaz, consigo contribuir muito para a empresa.”
Me perguntei como era possível um estudante ter mais visão estratégica e criativa do que seu próprio gestor. Mentes jovens e inquietas são sempre mentes mais criativas? Talvez. Ou quem sabe aquele rapaz que havia acabado de chegar, estava questionando a estrutura gerencial à sua volta e ainda não havia sido engolido pela energia mediana da companhia.
Ele teve alguma visão sobrenatural? Não... Era um menino prodígio fora do normal? Não... Será que ele via as coisas além do esperado? Provavelmente não. O problema sempre esteve bem ali, escancarado para todos verem. O efeito dominó predominava, e bastou um jovem não contaminado enxergar o problema para que a empresa começasse a dar novos passos.
Dê você o 1º passo na empresa: reflita se você não está fazendo parte do redemoinho e saia do cinza. Inove, aponte melhorias, seja a locomotiva de pequenas mudanças que estejam ao seu alcance. Certamente este seu comprometimento fará a diferença.

Carol Mussi

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